Os pastores semi-nômades da África do Sul fazem suas casas com esteiras de junco sustentadas por uma armação de cana.
Os Gurunsi, em Burkina Fasso, constroem suas habitações como vasilhas semi-enterradas na areia, com ornamentação feita pelas mulheres, não apenas com função artística, mas também destinadas à proteção climática obtida com o robustecimento de frisos.
A cultura Dogon deixou suas habitações incrustadas em escarpados para se proteger dos invasores. Suas ruínas ainda são visíveis.
As casas em forma de cápsula em Camarões são compostas de paredes autoportantes de barro com aproximadamente 3cm de espessura. Os motivos artísticos utilizados admitem variações para identificar as diferentes famílias tribais.
Um povoado assentado nas ruínas de uma antiga cidade amuralhada na montanha Mandura constrói suas casas com tetos tecidos com palmas.
Tenda Hassaniya no sudoeste de Marrocos.
Interior de tenda Fulani no Oeste da África.
Habitação feita de juncos no Senegal.
Fonte: JAHN, Gonzalo Vélez. "Barro, vento e sol. Raízes de uma arquitetura africana".
www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq057/arq057_00.asp
Junco, palha, barro... Estas construções lembram as origens da arquitetura na forma da Cabana Primitiva discutida anteriormente. Mas de primitivas não têm nada! É impressionante a arte que esses povos conseguem fazer com materiais tão simples!
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