“uma dúzia de seres de membros robustos, [...] amontoados sob uma árvore frondosa cujos galhos mais baixos tinham sido dobrados em direção ao solo e mantidos assim com torrões de barro. O vento sopra com força e dirige a chuva diretamente a esse refúgio. Algumas esteiras de junco, algumas peles de animais, mal protegem os membros desses seres [...]”
Então Epergos resolve ajudá-los a melhorar suas cabanas. Escolhe duas árvores, sobe numa delas, e:
“a enverga com o peso de seu corpo e puxando a copa da outra com a ajuda de um cajado, une une seus galhos e amarra com alguns juncos. Os seres que então se amontoam em torno dele estão impressionados. Mas Epergos não espera que eles permaneçam ociosos. Ele os faz entender que devem procurar outros arbustos ao redor. Usando paus e as próprias mãos, eles os arrancam q os levam para Epergos [...]”
Ele os ensina a trançar e amarrar os arbustos jovens em cabanas circulares, revestidas de barro e calçadas de terra batida.
Cabana primitiva de Viollet-Le-Duc
Fonte: RYKWERT, Joseph. "A casa de Adão no paraíso".
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