Verificavam-se dois modelos de residências em Roma: as insulae – edificações multifamiliares alugadas pela população mais pobre, e as domus – residências unifamiliares destinadas à população rica. As residências rurais eram chamadas villas, grandes propriedades cercadas de pomares, jardins e fontes, que mais tarde foram adaptadas às elites do Renascimento, ficando famosas as Villas Palladianas, do arquiteto Andrea Palladio.
As insulae eram destinadas a aluguel e bastante pequenas, com normalmente um quarto que chegava a abrigar famílias inteiras. Sua disposição se verificava em andares. Embora Roma tivesse rede de esgoto, as insulas não tinham casas de banho. A sua construção era muito frágil, feita de madeira e tijolo, o que fazia das insulas alvos fáceis para incêndios. Devido a este fator, entre outros, foi possível o grande incêndio durante o governo de Nero. Em Roma a proporção de insulas para domus era de quatro para um.
Modelo de Insulae
As domus ficavam geralmente nas partes mais altas da cidade, abastecidas pelos aquedutos. Normalmente possuíam um jardim interno, piscina, atrium e outras comodidades. Tinham quartos bastante pequenos e sem janelas com espaço apenas para uma cama, devido ao fato de não haver aquecimento e de a iluminação ser feita através de clarabóias que davam para os átrios.
Ruínas de uma Domus
Fonte: wikipedia - pt.wikipedia.org
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